As aulas na rede estadual de ensino tiveram
início esta semana, mas as merendeiras em Guarujá só começam a trabalhar
na próxima segunda-feira. É quando a merenda terá refeições como arroz,
feijão e carne, por exemplo. Enquanto isso, os alunos estão recebendo
alimentos não manipuláveis, como biscoito, cereais e sucos.
Segundo
o dirigente regional de Ensino de Santos, João Bosco Arantes Braga
Guimarães, o atraso no início do trabalho das merendeiras se deve a um
problema na licitação para a contratação da empresa terceirizada que
fornecerá essas profissionais.

A
contratação de merendeiras pelo Estado se deve à mudança no modelo de
fornecimento de merenda, que agora está centralizado na Secretaria de
Estado da Educação. “Antes tínhamos um convênio com a Prefeitura de
Guarujá, que decidiu não renovar para este ano”, afirma Bosco.
Além
de Guarujá, Cubatão também não possui convênio com o Estado. Das 34
unidades da rede estadual guarujaense, apenas duas não entram nesse
sistema, pois suas cozinhas são compartilhadas com escolas do Município.
Aviso
A notícia sobre a falta de merendeiras chegou a A Tribuna
pelos pais de alunos da Escola Estadual Emídio José Pinheiro, no bairro
Santa Rosa, em Guarujá. Na última segunda-feira (15), eles se depararam
com um aviso da direção da unidade orientando-os a mandarem seus filhos
com lanche para a escola, devido à falta das profissionais.
A
situação preocupou a operadora de caixa Edinete Ramalho Medeiros, de 34
anos. “Não é meu caso, mas há crianças que dependem da merenda para se
alimentar, pois não têm o que levar de casa”.
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