quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Colégios da rede estadual em Guarujá estão sem merendeira

As aulas na rede estadual de ensino tiveram início esta semana, mas as merendeiras em Guarujá só começam a trabalhar na próxima segunda-feira. É quando a merenda terá refeições como arroz, feijão e carne, por exemplo. Enquanto isso, os alunos estão recebendo alimentos não manipuláveis, como biscoito, cereais e sucos.

Segundo o dirigente regional de Ensino de Santos, João Bosco Arantes Braga Guimarães, o atraso no início do trabalho das merendeiras se deve a um problema na licitação para a contratação da empresa terceirizada que fornecerá essas profissionais.
“O pregão sofreu recursos, e tivemos que cumprir prazos legais. Por isso, houve esse atraso de uma semana. Mas os alunos não estão sem merenda, pois temos também as opções não-manipuláveis. Todas as unidades já estão com estoque há algumas semanas. Já os hortifrutis serão adquiridos no comércio local”.
A contratação de merendeiras pelo Estado se deve à mudança no modelo de fornecimento de merenda, que agora está centralizado na Secretaria de Estado da Educação. “Antes tínhamos um convênio com a Prefeitura de Guarujá, que decidiu não renovar para este ano”, afirma Bosco.
Além de Guarujá, Cubatão também não possui convênio com o Estado. Das 34 unidades da rede estadual guarujaense, apenas duas não entram nesse sistema, pois suas cozinhas são compartilhadas com escolas do Município.
Aviso
A notícia sobre a falta de merendeiras chegou a A Tribuna pelos pais de alunos da Escola Estadual Emídio José Pinheiro, no bairro Santa Rosa, em Guarujá. Na última segunda-feira (15), eles se depararam com um aviso da direção da unidade orientando-os a mandarem seus filhos com lanche para a escola, devido à falta das profissionais.
A situação preocupou a operadora de caixa Edinete Ramalho Medeiros, de 34 anos. “Não é meu caso, mas há crianças que dependem da merenda para se alimentar, pois não têm o que levar de casa”.
Sobre isso, Bosco disse se tratar de um cuidado extra da direção. “Como os lanches servidos esta semana foram mais leves, a preocupação foi alertar aos pais caso as crianças não se adaptassem”. A unidade possui cerca de 580 estudantes de 1º ao 5º ano

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